O transtorno depressivo maior, mais conhecido como depressão é uma doença psíquica que causa sintomas como angústia, sensação de vazio, tristeza ou inutilidade.
Considerado como o “mal do século” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tal transtorno já atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo e, sendo mais comum em mulheres, é a maior causa de afastamento do trabalho no Brasil.

Situações como o desemprego, a pandemia e o isolamento compulsório, ou o luto pela perda de um familiar podem desencadear casos de depressão leve, moderada ou grave. Seja ela decorrente de fatores ambientais ou genéticos, essa doença “comum” pode ser muito severa, levando em casos mais extremos à morte.

Sinais e sintomas
• Baixa autoestima e sentimento de culpa;
• Cansaço extremo;
• Pensamentos pessimistas ou sobre a morte;
• Irritabilidade;
• Insônia ou sono excessivo;
• Dificuldade de concentração;
• Falta de interesse por atividades antes prazerosas;
• Sensação de impotência;
• Comportamentos compulsivos;

• Problemas ou disfunções sexuais.

Alguns fatores de risco também podem ajudar a desencadear a doença, como estresse crônico, disfunções hormonais, sedentarismo, uso excessivo da internet e redes sociais, enxaqueca crônica, vícios, entre outros. Por isso a prevenção pode ser uma aliada ao tentar evitar a doença, como: uma boa alimentação com alimentos ricos em ômega 3, como peixes, azeite de oliva, entre outros, que ajudam o cérebro a funcionar melhor. A vitamina D e exercícios físicos também são grandes aliados, auxiliando o corpo na liberação de neurotransmissores como serotonina e endorfina, que contribuem na redução do estresse e aumentam a sensação de bem-estar.

 

Uma relação interpessoal saudável baseada em confiança com amigos e familiares é igualmente importante.
Após o diagnóstico feito por um médico, considerando a genética, histórico do familiar e do paciente, e exames para descartar outras possíveis causas dos sintomas, o tratamento será feito em conjunto com psicólogo e psiquiatra, e dependendo do grau da doença, será feito o uso de medicamentos antidepressivos que ajudarão a reestabelecer a química cerebral.
É importante lembrar que a cada crise depressiva que o indivíduo passa, a chance de ocorrer outra posteriormente aumenta, por isso esse transtorno deve ser diagnosticado e tratado o mais rápido possível.
A boa notícia é que a depressão é um dos transtornos mentais mais tratáveis e com mais incidência de melhora durante e após o tratamento, sendo possível a fruição de uma vida normal e agradável.

Em caso de emergências ligue para 188 – Centro de Valorização da Vida, ou procure uma instituição de referência em saúde mental.

Sua vida importa e você não está sozinho.

Abraços,

Maíra A. Andrade

– Psicóloga – CRP ‪05/32352‬
– Diretora e Responsável técnica do NIDH
– Coordenadora na Comissão de Avaliação Psicológica no CRP/RJ
– Colaboradora na Comissão especial de Psicologia Organizacional e do Trabalho no CRP/RJ
– Colaboradora na Comissão de Orientação e Ética no CRP/RJ

 

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