TOD – Transtorno opositivo desafiador

  1. Crianças comumente passam por períodos de questionamentos e rebeldia, mas até onde isso é aceitável ou normal?
    O TOD é um dos transtornos de comportamento disruptivo – junto com TDAH e Transtorno de Conduta – que pode ser caracterizado por um padrão de comportamentos desafiadores, negativistas e desobedientes, de teimosia frequente, principalmente direcionado à pessoas hierarquicamente superiores ou autoridades, como pais, professores e cuidadores.
    Aparecendo ainda nos primeiros anos de vida, em torno dos 7 anos, o Transtorno Opositor Desafiador leva a criança a apresentar grande dificuldade de seguir regras, aceitar críticas ou ordens, responsabilizar-se por suas ações, trabalhar em grupo, e, na adolescência, é uma das causas capazes de levar a drogadição ou alcoolismo.
    Quais os principais sintomas de TOD?
    • Irritabilidade;
    • Culpar terceiros pelos seus erros;
    • Desobediência;
    • Desafiar regras e instruções;
    • Agitação;
    • Agressividade;
    • Discutir com adultos frequentemente;
    • Pode ser cruel e vingativo.
    Como diferenciar uma criança com TOD de uma criança rebelde?
    É importante se atentar à diferenciação pois os sintomas devem perdurar por mais de 6 meses e afetar diversos ambientes para caracterizar o transtorno, como a dificuldade de fazer amizade por conta de seu comportamento. Assim que há a constatação de tal, é necessário que haja tratamento psicoterápico e psiquiátrico, onde será decidido pelo uso de medicamentos ou não, além do acompanhamento. Esse tratamento, geralmente feito por TCC (Terapia Cognitivo Comportamental) usa técnicas que visam modificar comportamentos prejudiciais à criança, que afetam principalmente a vida social e acadêmica, ensinando novas condutas que sejam mais apropriadas e, consequentemente, mais saudáveis.
    Há outras formas de lidar com o TOD?
    Também pode ser indicada a terapia familiar como forma de ajudar os pais e outras pessoas que convivem com a criança/adolescente a lidar melhor com a situação.
    Com comportamento geralmente agressivo e hostil e inabilidade de aceitar explicações lógicas, a criança ou adolescente sofre grande perda na vida social e afetiva, pois muitas vezes para evitar constrangimentos, preconceitos e até bullying os pais preferem não os levar para eventos, algo que influencia grande e negativamente na vida da pessoa em geral.
    Não deixe para depois, quanto mais cedo diagnosticado o TOD, melhor será a qualidade de vida da criança.
    (Texto de Alessandra de Moraes)
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Assédio moral – ataques à saúde mental no trabalho

O assédio moral no trabalho é configurado quando um comportamento prolongado e abusivo ocorre em relação a um subordinado ou colega. Pode ocorrer por meio de palavras, atitudes, gestos ou alguma forma de comunicação abusiva.
Também há assédio indireto, quando acontece uma difamação ou isolamento, exclusão social ou qualquer outra medida que denigra a imagem da pessoa gratuitamente. O desejo do agressor é sempre prejudicar a figura do colega.
Ressaltamos que um fato isolado, ou seja, um pequeno desentendimento involuntário seguido de um pedido de desculpas é fato corriqueiro e pode acontecer em um ambiente coletivo. Isso não configura um caso de assédio, que consiste em algo persistente e mal-intencionado.
Há possibilidades de consequências emocionais e financeiras para a empresa, além de diversos outros prejuízos à imagem corporativa e à saúde psicológica da vítima. Casos de assédio podem gerar desmotivação, prejudicando diretamente a produtividade da pessoa e até da equipe. Outro prejuízo é a instabilidade emocional, a qual pode gerar decisões equivocadas ou atrasadas.
Emocionalmente, a vítima desenvolve problemas psicológicos mais graves como estresse e ansiedade, podendo até chegar a uma depressão e síndrome do pânico. Outros efeitos podem ser patológicos, como pressão alta, insônia, gastrite nervosa e palpitações.
Por parte da vítima, é muito importante que as agressões sejam combatidas no início para impedir esses problemas, sob pena de até chegar a casos mais severos como o suicídio. Como foi falado, a organização precisa combater esse tipo de conduta. Outros problemas envolvem até o abandono da função, o aumento da rotatividade e um clima organizacional pesado e prejudicial ao bom desempenho.
Veremos agora algumas das práticas propriamente ditas que configuram esse tipo de agressão:
1. Sobrecarga de tarefas
2. Rumores e comentários vexatórios
3. Vigia excessiva
4. Ameaças
5. Isolamento
6. Restrições injustificadas
É importante que a organização esteja sempre atenta a sinais de assédio entre colaboradores, especialmente os gestores de RH, que precisam adotar medidas de prevenção e conscientização da equipe a fim de evitar esse tipo de situação.
O assédio moral no trabalho é um assunto muito delicado e desagradável. É preciso criar uma conscientização nas pessoas para combater esse tipo de problema tanto em relação a chefes como subordinados.
Se você está passando por uma situação de assédio moral, denuncie o agressor. Procure outro superior hierárquico na empresa num primeiro momento. Caso isso não resolva, recorra à justiça. Nenhum ser humano merece ser alvo de um tipo de violência desleal como essa.
Abraços,
Maíra A. Andrade
– Psicóloga – CRP ‪05/32352‬
– Diretora e Responsável técnica do NIDH
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Orientação Vocacional – Dúvidas na hora da escolha profissional?

Dúvidas na hora da escolha profissional?
A Orientação Vocacional pode ser o caminho para uma escolha mais assertiva.
A grande variedade de carreiras e profissões conhecidas nos dias atuais torna a escolha da carreira a seguir no mínimo desgastante. Mais do que a escolha de uma profissão, a carreira pode significar a escolha de uma vida.
A orientação vocacional é um processo que dura de 8 a 10 atendimentos. Os atendimentos são semanais com duração de 50 minutos cada atendimento. Nestes atendimentos aplicamos testes psicológicos pra avaliar interesses, habilidades, atenção e personalidade, pra daí traçarmos um perfil e então indicar carreiras adequadas para este perfil.
Abraços,
Maíra A. Andrade
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Você sabe o que é TDAH?

Você sabe o que é TDAH?
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, que pode também ser chamado de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção) é uma doença neurobiológica de causas genéticas que altera o funcionamento dos neurotransmissores do cérebro, podendo levar a sintomas como inquietude, impulsividade, desatenção, entre outros.
Reconhecido pela OMS, o transtorno atinge cerca de 5% da população e costuma aparecer durante a infância, podendo ser confundido como apenas “uma criança estabanada e/ou rebelde”, mas a diferença entre a criança “peralta” e a portadora do transtorno está no grande prejuízo causado na vida escolar e social, como decaimento de notas, dificuldade de aprendizado e desatenção extrema.
Na idade adulta o transtorno pode ser identificado pela falta de memória, abuso de álcool e drogas, ansiedade e depressão, que dificultam consideravelmente as relações interpessoais, estudos e a manutenção de empregos.
O TDAH é uma doença como qualquer outra, seja ela física ou psíquica, e há tratamento adequado para tal.
Se você se viu em alguns desses sintomas, desconfia que tenha, ou conhece alguém que acredita possuir esse transtorno, indique uma consulta psicológica para ela.
Lembre-se: quanto mais rápida a descoberta, mais assertivo será o tratamento.
Aqui no NIDH nós cuidamos disso pra você, agende já uma avaliação!
(Texto Alessandra de Moraes)
Abraços,
Maíra A. Andrade
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Comunicação Assertiva – Por que é importante no ambiente de trabalho?

Os melhores resultados profissionais advêm de diferentes fatores. Um dos mais relevantes é a habilidade de comunicação. Se você observar as pessoas de maior destaque profissional, provavelmente perceberá um ponto em comum: a capacidade de comunicação efetiva. Aprender a expor suas ideias e conseguir se fazer ouvido é uma habilidade que requer prática consciente. A comunicação assertiva é uma habilidade que traz esse tipo de benefício para a carreira.
A comunicação assertiva é o meio entre a comunicação passiva e a agressiva. Você está se comunicando de forma passiva quando apenas ouve a opinião dos demais e permanece calado sem expressar sua vontade.
Nesses momentos você simplesmente aceita o que foi decidido pelo restante da equipe de trabalho. As razões para agir dessa forma podem ser variadas. Uma pessoa pode assumir essa postura, por exemplo, por não estar a fim de entrar numa discussão pois isso pode lhe gerar incômodo.
No outro extremo temos a comunicação agressiva. Você está se comunicando agressivamente quando tenta impor a sua opinião de qualquer forma. Levanta a voz e utiliza palavras que afrontam a outra pessoa.
Nesses casos, a pessoa que está falando com você acaba se sentindo ignorada ou ameaçada, por exemplo. O problema dessa abordagem é que tende a fechar o canal de comunicação com o outro lado e você também não consegue o que quer.
Já a comunicação assertiva elimina esse lado problemático das outras duas, trazendo benefícios. A assertividade significa em primeiro lugar se expor e dar a sua opinião.
Ao contrário da comunicação passiva, não se esconder. Você fala o que gostaria de dizer. Isso traz alguns benefícios. Você tira aquela angústia causada quando fica calado e se deixa passar pela vontade alheia.
Ao apresentar suas ideias, você está de fato lutando pelo que quer. Adicionalmente você passa a ser mais respeitado por ser alguém que se posiciona frente às situações.
Ao mesmo tempo, a assertividade é uma forma de comunicação sem agressividade. É uma comunicação calma, clara e precisa. Sem rodeios. Simples e direta. Você apresenta o seu ponto de vista e ao mesmo tempo está aberto a ouvir e respeitar a opinião dos demais.
Dessa forma, cria um vínculo com as outras pessoas de tal modo que fiquem mais receptivas a ouvir o que você tem à dizer. A comunicação assertiva também foca nos fatos e não na pessoa.
Habilidade de comunicação é essencial no ambiente de trabalho. Pode fazer uma tremenda diferença.
A comunicação assertiva é uma forma de você se posicionar sem deixar de ser ouvido. Ao mesmo tempo, manter um bom canal de comunicação com os demais. Ouvindo e sendo ouvido. Uma habilidade que pode trazer contribuição significativa para o seu crescimento profissional!

Abraços,
Maíra A. Andrade
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A importância da saúde mental aliada à saúde física

Durante muito tempo preocupou-se bastante com a saúde física, deixando de lado a saúde mental e psíquica do indivíduo.

Atualmente, começaram a perceber que a saúde psíquica é tão importante quanto à física. Para uma enfermidade física, na maioria dos casos, temos tratamentos e remédios que são capazes de combater os sintomas. Já a saúde psíquica ainda é estigmatizada, e em alguns casos, os sintomas passam despercebidos durante a rotina do dia a dia.

“Estar de bem” com a vida é o fator principal para a felicidade.

Ainda temos doenças psíquicas mascaradas, pois é “louco” quem vai ao psiquiatra ou até mesmo ao psicólogo. Mediante a este pensamento temos inúmeras pessoas sofrendo de depressão, ansiedade, transtornos alimentares, pós traumáticos, entre outros.

A visita ao psicólogo deveria ser incluída nos exames de rotina, pois todos nós passamos por situações em que não conseguimos total entendimento dos nossos sentimentos.

As doenças psíquicas, por sua vez, estão cada vez mais presentes na vida do ser humano, independente de idade. Temos crianças ansiosas e/ou depressivas mediante ao fracasso escolar, separação dos pais, entre outros fatores. Adolescentes que não conseguem fazer a escolha profissional sem orientação prévia, além de conflitos próprios desta fase, incluindo as transformações corporais, tentativas de mostrar originalidade e seu ponto de vista individualizado das questões sociais, entre outras. Adultos que precisam de acompanhamento devido à mudança de emprego, desemprego, separação, entre outros. Com isso, podemos perceber que em algum momento da vida a pessoa pode precisar de auxílio para melhor entender as mudanças, que podem ser vistas como positivas e/ou negativas.

No caso das crianças, pode ocorrer de serem diagnosticadas indevidamente. A sociedade aceita melhor as doenças que podem ser medicalizadas, desta forma temos crianças diagnosticadas com hiperatividade, quando em alguns casos trata-se de limite e organização de tarefas do dia a dia. Nestes casos, o melhor seria  a realização de avaliação psicológica realizada por psicólogos, que mediante a estas ferramentas, podemos detectar dificuldades que podem ser tratadas em psicoterapia, evitando muita das vezes, a medicalização indevida.

Os sinais e sintomas das patologias psíquicas não ocorrem de forma aleatória. Eles estão associados à alguma coisa, pessoa e/ou situação. A descoberta destes sinais e/ou sintomas, adequadamente, viabilizam ou facilitam o desenvolvimento de procedimentos terapêuticos e preventivos mais eficazes. 

O bem estar psíquico atua diretamente na motivação do indivíduo, tornando-o mais produtivo em seu dia a dia.

Abraços,
Maíra A. Andrade
Psicóloga – CRP ‪05/32352‬
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Feliz natal!

2020, um ano de reflexões, aprendizado, cuidado coletivo e fé. Tempo de rever nossos conceitos e de refletir sobre nossas ações. Também estreitamos laços e parcerias (mesmo virtualmente)  para passarmos juntos por este momento difícil. Passamos a valorizar a força do coletivo. E que bom que tivemos uns aos outros nesse momento.

2021 com certeza será um ano diferente, onde cada um de nós buscará novos caminhos, novos aprendizados, novas conquistas. Será um momento de comemorar cada pequena vitória vivida, cada meta cumprida e projetando novos desafios.

Que as confraternizações das festas contagiem a todos, rumo a um mundo melhor, e que nada seja mais forte do que a união, buscando sempre o amor ao próximo e a alegria compartilhada.

Desejo um Feliz natal repleto de bençãos e alegrias!

Maíra A. Andrade

Abraços,
Maíra A. Andrade
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O que você espera do próximo ano?

Já estamos em clima de final de ano! Tantas coisas vividas neste ano. Muitos planos precisaram ser guardados, outros precisaram ser antecipados e muitos esquecidos. Aprendemos a nos aproximar virtualmente e entender que a tecnologia precisa sempre estar a nosso favor, de forma saudável. Aprendemos a estudar e trabalhar “on line”, conciliando tudo com a rotina da casa, dos filhos, dos pais… Muitas famílias já começaram a programar suas festas de final de ano, alguns juntos, outros distantes, além disso nosso país em especial, vive a expectativa de uma vacina que nos permitirá novamente abraçar e beijar as pessoas que amamos. Também é momento de estipular novas metas e expectativas para o tão esperado 2021.
Entra ano, sai ano e sempre nos questionamos como foi o ano que está acabando e criamos metas para o próximo ano. Muitas empresas, começam neste final de ano a fecharem os balanços da organização e estabelecer novas metas a serem batidas no ano seguinte. E na vida pessoal, como podemos avaliar o que se passou e estabelecer metas para o próximo ano?
Estabelecer metas pessoais é tão importante quanto as profissionais. As metas pessoais nos motivam a sempre buscar melhorias naquilo que nos traz prazer e felicidade.
Muitas pessoas já estabelecem metas, fazem listas de desejos para o próximo ano, inclusive aquelas que julgavam como prioridade naquele momento, mas ao longo do ano, essas metas e desejos acabam, muitas das vezes, não sendo colocadas em prática.
O fato é que as oportunidades passam, e se você não estiver realmente trabalhando com foco em seus objetivos, eles ficam para trás e as mudanças que poderiam fazer grande diferença em sua vida se postergam. Viajar, ler um livro, visitar mais os familiares, começar uma dieta ou fazer um curso são propósitos que você pode colocar em prática desde já.
Em um cenário de rotinas aceleradas e pessoas que acumulam cada vez mais responsabilidades, acabam esquecendo de seus propósitos pessoais, metas que auxiliariam inclusive na motivação pessoal e que impactam diretamente na saúde mental do indivíduo.
Em uma humanidade necessitada de novos tempos, de novos ciclos e novos olhares, convido vocês a pensarem em suas vidas, reescreverem suas histórias caso necessário, a cuidarem das suas emoções, a investirem em autoconhecimento, a avaliarem as suas relações, a buscarem propósitos para as suas existências e a protegerem a saúde mental.
Nós, psicólogos (as) temos uma missão, um dever e principalmente, uma oportunidade: acolhermos a humanidade orientando-a a uma cultura de saúde mental em todas as suas relações.
Que 2021 seja repleto de novas conquistas!
Abraços,
Maíra A. Andrade
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Setembro amarelo – Precisamos falar sobre suicídio

Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), organiza nacionalmente o “Setembro Amarelo”, sendo hoje, dia 10 de setembro, oficialmente, o ”Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio”. Esta campanha é de fundamental importância por destinar um mês todo a um problema que não pode ser deixado de lado em nenhum dos doze meses do ano.

O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do suicídio. A idéia é promover eventos que abram espaço para debates sobre suicídio e divulgar o tema alertando a população sobre a importância de sua discussão.
No Brasil, o suicídio é considerado um problema de saúde pública e sua ocorrência tem aumentado muito entre jovens. De acordo com números oficiais, 32 brasileiros se matam por dia em média, sendo essa uma taxa maior do que a de vítimas de AIDS e da maioria dos tipos de câncer. De acordo com um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) de 2014, o Brasil está em oitavo dentre os países com maior número de suicídios.
No mundo, o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos e a sétima causa de morte de crianças entre 10 e 14 anos de idade. A OMS também afirma que o suicídio tem prevenção em 90% dos casos.
A cor amarela foi escolhida nesta campanha porque em 1994, um jovem americano de apenas 17 anos, chamado Mike Emme, tirou a própria vida dirigindo seu carro amarelo. Seus amigos e familiares distribuíram no funeral cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio para pessoas que estivessem enfrentando o mesmo desespero de Mike, e a mensagem foi se espelhando mundo afora.
Muitos acreditam que abordar suicídio na imprensa pode de alguma forma, aumentar a incidências de casos no local. Todavia, é preciso falar corretamente sobre o assunto, de modo a evitar que informações inadequadas cheguem à população e aumentem o estigma relacionado aos transtornos mentais.

Vale complementar que a cada 40 segundos uma pessoa se suicida e a cada 3 segundos alguma pessoa atenta contra a própria vida! Neste momento de pandemia e de distanciamento social, alguns estudos têm apontado para o aumento destes números, exigindo ainda mais atenção. Qualquer pessoa pode cometer suicídio, porém alguns fatores aumentam
esses riscos. São eles:
– Abuso sexual na infância;
– Alta recente de internação psiquiátrica;
– Doenças incapacitantes;
– Impulsividade/Agressividade;
– Isolamento Social;
– Histórico de suicídio na família;
– Tentativa anterior de suicídio;
– Doenças Mentais;

Considerando a diversidade de fatores de risco, as estratégias mais eficientes são a identificação precoce de comportamentos, acompanhamento de pessoas em situação de risco e a criação de programas para ajudar as pessoas a lidar com os problemas que surgem ao longo da vida.

Ao perceber qualquer indicativo em você ou algum amigo, procure ajuda!

Entre os fatores de proteção que podem ajudar na redução das tentativas, temos:
– Aumento do contato com familiares e amigos;
– Buscar e seguir tratamento adequado;
– Iniciar atividades prazerosas ou que tenham significado
(hobbies, trabalho voluntário., etc.) ;
– Reduzir ou evitar o uso de álcool e outras drogas;

Fique atento às frases de alerta. Por trás delas estão os sentimentos de pessoas que podem estar pensando em suicídio.
4 sentimentos principais:
Depressão / Desesperança / Desamparo / Desespero

Nestes casos, frases de alerta + 4D, é preciso tomar muito cuidado!

Ass.: Maíra Amaral Andrade
Psicóloga – CRP 05/32352
Diretora e Responsável técnica do NIDH
Colaboradora na Comissão especial de Psicologia Organizacional e do Trabalho no CRP/RJ

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Demitir ou reter talentos – O que fazer neste momento?

Para Mario Persona, “momentos de crise sempre existiram e sempre vão existir. Eles permitem o saneamento do mercado, pois é na crise que desaparecem empresas que não conseguem se adaptar, as que conseguem permanecem e outras surgem com inovações que vêm criar novos paradigmas de mercado.”

As Organizações que se mantém em tempos de crise e começam a sentir impactos de queda na produção ou no faturamento, logo pensam em redução de custos. E redução de custos conseqüentemente leva a demissões.

É nesse momento que muitas Organizações erram.

Quem deve ser demitido neste momento?

Se não tiver como reter os funcionários durante o período de recessão, é necessário avaliar que tipo de colaborador deve ser demitido.

Comece a pensar nas demissões pelos colaboradores de baixa produtividade, siga para os que possuem dificuldades de relacionamento interpessoal e por último os que apresentam dificuldades técnicas.

Ao pensar em demissões, descarte a possibilidade da escolha ser realizada por meio de salários. Priorize o que possuem problemas que afetam o bom funcionamento do negócio.

Avaliar os colaboradores é imprescindível para decidir as demissões.

As avaliações dos colaboradores devem ser periódicas, quando isso não for possível, ou não estiver dentro da rotina organizacional, devem-se estabelecer critérios de avaliações antes das demissões. Essas avaliações podem ser realizadas através dos questionários de desempenho.

A partir dos resultados da Avaliação de Desempenho é que deve-se optar pelos colaboradores a serem demitidos, além de conseguir identificar os talentos.

Mas por que reter talentos???

Durante toda a história, passamos por diversas crises, onde grande Organizações fecharam, mas outras surgiram.

A questão é que quando dispensamos nossos talentos, eles vão trabalhar no concorrente ou se tornam nossos concorrentes. Aí é que está o grande perigo!

Porém, quando retemos esse talento durante a crise, motivando-o, integrando-o mais do que nunca na cultura da Organização, quando o período de crise passa, temos o melhor profissional dentro de casa.

E se ainda assim, tiver que demitir, lembre-se:

O papel do RH no desligamento de um colaborador é humanizar este momento, tornando-o menos dolorido possível.

Maíra Amaral Andrade
Psicóloga – CRP 05/32352
Diretora e Responsável técnica do NIDH
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