27 de agosto – Dia do psicólogo

A HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
A psicologia é uma ciência que estuda a mente e o comportamento humano. Com raízes profundas na filosofia, inicialmente era usada na busca de compreender o cosmos, e posteriormente os sentimentos e emoções humanas.
A primeira vez que a palavra “psicologia” foi mencionada data do século XVI, mas apenas no século XIX quando o filósofo, médico e psicólogo Wilhelm Wundt, após muitas pesquisas, inaugurou em 1879 o primeiro Laboratório de Psicologia Experimental, é que ela passou a ser considerada uma ciência autônoma.
Dentre os principais nomes na história da Psicologia, Sigmund Freud está entre os mais conhecidos e importantes, pois além de ser o primeiro a falar sobre traumas emocionais, sexualidade e o significado dos sonhos, criou a psicanálise, que influiu consideravelmente para a Psicologia Social Moderna.
Na busca de tornar a psicologia mais científica, novas vertentes se originaram, como a Gestalt, criada por Fritz Perls, o Behaviorismo, criado por John B. Watson, a Terapia Cognitivo-Comportamental, criada por Aaron Beck, entre outras.
Como podemos ver, apesar de a profissão de psicólogo ter sido regulamentada no Brasil apenas em 27 de agosto de 1962 e ser um bebê quando comparada às outras áreas de conhecimento, é impossível desvinculá-la de tais, como sociologia, filosofia ou antropologia, pois foram elas que ajudaram a criar a psicologia que conhecemos hoje, a tornando tão especial e plural.
Feliz dia do psicólogo!
(Texto Alessandra de Moraes)
Abraços
Equipe NIDH
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Alzheimer

A doença de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro que acomete pessoas com mais idade. Funções cerebrais como memória, linguagem, cálculo, comportamento são comprometidas de forma lentamente progressiva levando o paciente a uma dependência para executar suas atividades de vida diária.
É um processo diferente do envelhecimento cerebral, pois ocorrem alterações patológicas no tecido cerebral como deposição de proteínas anormais e morte celular.
O Alzheimer não tem um caráter nitidamente genético, com transmissão direta de geração a geração. O que se estima é que haja a transmissão da predisposição para desenvolvê-la, o que, junto a fatores ambientais, poderá ou não desencadeá-la.
Os primeiros sinais são a perda de memória e o comportamento alterado do indivíduo. Não é qualquer perda de memória que devemos ficar alertas, mas àquela que se repete e começa a comprometer o dia a dia da pessoa, interferindo no funcionamento das atividades pessoais.
Com o evoluir da doença, estas perdas são cada vez mais progressivas e comprometem até memórias autobiográficas do paciente (como nome dos filhos e netos).
As alterações comportamentais podem ocorrer desde o início e são muito frequentes no decorrer da doença. Indivíduos com Alzheimer podem ter características depressivas, de agitação e de agressividade, ou até mesmo delírios e alucinações.
O diagnóstico atualmente se dá com a entrevista médica e a exclusão de outras doenças por meio de exames de sangue e de imagem (tomografia ou ressonância magnética) e avaliação neuropsicológica.
Existem medicações atualmente que estabilizam a doença ou diminuem a velocidade de perda funcional em cerca de cinco anos ou mais, podendo oferecer mais tempo com qualidade de vida ao paciente e aos familiares. Apesar do Alzheimer não ter cura, estas medicações, desde que bem otimizadas, podem oferecer conforto, alívio e qualidade de vida.
Atualmente podemos atuar em cinco áreas de prevenção de demência que terão muito mais efeito se realizadas conjuntamente, e mais eficazes se iniciadas precocemente:
* Atividade física apropriada para idade;
* Alimentação balanceada e voltada para alimentos naturais;
* Prevenção de fatores de risco vascular como controlar diabetes, hipertensão, dislipidemias;
* Atividade intelectual;
* Preservação das relações sociais e familiares.
Desde o início dos sintomas, como o esquecimento, até um comprometimento mais grave, com limitação de marcha e da capacidade de engolir, podem se passar de 10 a 15 anos. A doença em si não leva à morte, mas sim a complicações decorrentes do comprometimento de diversas funções.
Abraços.
Equipe NIDH
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Futuro lançamento: Livro Avaliação Psicológica

Ao publicar um livro, espera-se compartilhar a companhia, palavras e conhecimento do autor. Como disse Mario Quintana: “O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado”.
Acompanhe minhas redes sociais, dos coautores e da Editora Conquista para saber mais sobre o lançamento oficial e adquirir seu exemplar.
Coordenadora editorial: Maíra Amaral de Andrade
Coautores:
Ana Paula Santos
Ana Carolina Moreno
Andreia Reis
Chaiane Bortoli
Thais Koler
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Terapia Cognitivo Comportamental

Essa abordagem é um desdobramento do behaviorismo. Ela foi desenvolvida por Aaron Beck e integra a base comportamental a conhecimentos das neurociências. Com isso, foi desenvolvida uma teoria que relaciona os pensamentos, as emoções e os comportamentos humanos, ampliando a terapia comportamental clássica.
Para os teóricos da terapia cognitivo-comportamental (TCC), os pensamentos estão intimamente relacionados a como as pessoas vivem e aos sofrimentos emocionais que elas têm. Por isso, o psicólogo da TCC não foca apenas na modificação de comportamentos, mas de padrões de pensamento que estão na origem deles.
Um dos principais conceitos da abordagem é o de crenças nucleares. Elas, muitas vezes, são inconscientes e representam o modo como enxergamos a nós, ao mundo e ao futuro. São, ainda, a base dos nossos principais sofrimentos e transtornos mentais, então, o foco na terapia é conseguir acessá-las e ajudar o paciente a mudá-las.
Quem trabalha com essa abordagem terá o seu foco voltado para mudar pensamentos disfuncionais, como o típico “eu nunca vou conseguir fazer isso” ou “eu não faço nada direito”.
Sendo assim, tudo o que o terapeuta precisa fazer é ajudar o paciente a voltar a ter uma visão de mundo diferente e mais adequada para enfrentar os estímulos externos. A ideia é mostrar que esses pensamentos podem ser modificados com muito treino e raciocínios funcionais, como “isso eu não fiz direito, mas acertei daquela outra vez”.
Normalmente as sessões são estruturadas e tem efeito positivo em problemas pontuais.
Abraços
Equipe NIDH
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Absenteísmo

Para que uma empresa alcance o sucesso e obtenha destaque no mercado, vários fatores concorrem entre si, mas a qualidade e eficiência da sua equipe de trabalho são determinantes para o bom desempenho de qualquer atividade. Sendo assim, eventuais desvios nesse âmbito podem comprometer significativamente os resultados da organização, pois impactam no seu recurso mais valioso – o seu pessoal –, e o absenteísmo no trabalho é um desses entraves.
Cada trabalhador é responsável por uma parcela do todo, somam-se os esforços individuais em prol de objetivos comuns. Portanto, os colaboradores devem trabalhar em perfeita simbiose uns com os outros e com a empresa, numa relação mútua de confiança e dedicação.
Assim, para que os trabalhos sejam realizados de maneira exitosa, é indispensável a colaboração de todos. Se um deles falta, os demais colaboradores ficarão sobrecarregados, prejudicando o desempenho da equipe e interferindo negativamente na motivação no trabalho e na eficiência dos processos internos.
O absenteísmo no trabalho pode ser claramente conceituado como a ausência do trabalhador ao seu posto de trabalho, seja em razão de faltas, seja em decorrência de atrasos ou saídas antecipadas do serviço e é, atualmente, um dos principais problemas enfrentados pelas organizações.
O absenteísmo no trabalho é um problema complexo, que pode ostentar razões múltiplas, tanto relacionadas às condições de trabalho oferecidas pela empresa, quanto decorrentes de fatores psíquicos do empregado. Contudo, a prática empresarial aponta as principais razões pelas quais os colaboradores se tornam menos assíduos no serviço.
Vejamos:
– Falta de infraestrutura
– Modelo de liderança deficiente ou autoritário
– Desmotivação
– Qualidade do clima organizacional
– Problemas pessoais dos funcionários
– Problemas de medicina e segurança do trabalho
O ideal para que a gestão empresarial seja realizada de forma exitosa, e os erros existentes sejam eficazmente reparados, é que a empresa cultue o hábito de fazer pesquisas periódicas entre os colaboradores, analisando o clima organizacional e demais condições de trabalho.
Como vimos, o absenteísmo é um problema sério enfrentado pelas organizações, que, além de perderem valiosos recursos com a diminuição da produtividade, ainda têm que arcar com o custo de demissões (pois, mesmo que sejam por justa causa, elas geram a necessidade de novas contratações) e eventuais indenizações por imprevistos laborais.
Dessa forma, é necessário redobrar a atenção com as condições de trabalho oferecidas pela sua empresa e, periodicamente, fazer pesquisas de clima organizacional e nível de satisfação da equipe de trabalho, abrir espaço para discussões e sugestões. Somente assim o ambiente laboral se tornará propício à criatividade e inovação, elementos indispensáveis do sucesso.
Abraços
Equipe NIDH
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Aspectos psicológico no suicídio

Só existe um problema filosófico realmente sério: é o suicídio.
Julgar se a vida vale ou não vale a pena ser vi- vida é responder à questão fundamental da filosofia.
O resto, se o mundo tem três ou quatro dimensões, se o espírito tem nove ou doze categorias, vêm em seguida. (Albert Camus)
O suicídio é um tema geralmente evitado pelas pessoas, seja pelo tabu que ele representa, ou pelo medo de que ao falar sobre, acabe por incentivar outros a cometerem o ato também. Porém, com o aumento significativo de casos, se quisermos reverter essa situação, tal tema não poderá permanecer às escondidas.
Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) mostram que apenas em 2019 mais de 700 mil pessoas morreram por suicídio no planeta, o que representa uma pessoa a cada 100 mortes.
A perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero e doenças crônicas ou psicológicas são alguns dos fatores que podem levar à ideação suicida, sendo esse último sua principal causa.
Determinados comportamentos como descaso com a higiene e cuidados pessoais, transtornos alimentares, pouca socialização com amigos e familiares, distúrbios do sono e correr riscos desnecessários, como dirigir perigosamente ou fazer o uso de drogas devem ser sinais de alerta que podem estar associados a futuras tentativas de suicídio.
Além disso, pessoas com transtornos de humor, como depressão e bipolaridade, psicoses, transtornos de ansiedade, demências e transtornos de personalidade como borderline devem ser observados atentamente.
Uma rede de apoio (amigos e familiares), atendimento psiquiátrico e psicológico e monitoramento regular são algumas formas de prevenção do suicídio.
Em caso de emergências procure o seu psicólogo, visite um CAPS ou ligue para o número 188 e converse com um voluntário do CVV (Centro de Valorização da Vida).
(Texto de Alessandra de Moraes)
Fonte: Suicídio – a vida não pode parar
Capítulo 7: Aspectos psicológicos no suicídio – coautora Maíra Amaral de Andrade
Abraços,
Equipe NIDH
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Em breve lançamento: Avaliação Psicológica

O livro Avaliação Psicológica coordenado pela psicóloga Maíra A. Andrade pela Editora Conquista já está no forno e junto com ela estão grandes coautores que irão contribuir com temas importantes na área.
Este livro tem como objetivo apresentar diversas possibilidades de utilização na avaliação psicológica em diferentes áreas da Psicologia. Serão abordados temas referentes a evolução e atualidade deste processo. Os capítulos serão apresentados de forma a elucidar dúvidas de questões práticas durante diferentes processos de avaliação psicológica. Além disso, também faz-se necessário debatermos sobre um assunto tão importante dentro da Psicologia que perpassa todas as suas áreas.
Coordenadora editorial:
Maíra Amaral de Andrade – Psicóloga CRP 05/32352
– Diretora e Responsável técnica do Núcleo Integrado de Desenvolvimento Humano (NIDH)
– Colaboradora coordenadora na Comissão Especial de Avaliação psicológica no CRP/RJ
– Colaboradora na Comissão Especial de Psicologia do trabalho no CRP/RJ
– Colaboradora na Comissão de Orientação e Ética no CRP/RJ
– Coautora no livro Coaching familiar com o tema Vocação e profissão – Uma combinação que gera impactos positivos no mercado de trabalho.
– Coautora no livro Suicídio – A vida não pode parar com o tema Aspectos psicológicos no suicídio.
Tema no livro Avaliação psicológica: Documentos psicológicos e a ética profissional na Psicologia
Em breve mais informações!
Abraços
Equipe NIDH
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Por que contratar uma consultoria de RH?

Com foco em melhorias, uma consultoria de RH tem seu foco em atender organizações que precisem de suporte em gestão de equipes, integração, recrutamento e treinamentos.
A consultoria possui uma visão externa em relação à empresa, sem viéses, podendo realizar análises mais precisas e com um foco mais crítico em relação aos processos envolvendo a gestão do capital humano.
Com uma boa análise e diagnóstico da empresa, seja como um todo ou separada em setores, a consultoria consegue propor novas formas de gestão e abordagens de atração e seleção de profissionais. Dessa forma, fazendo com que a organização tenha um bom clima organização, com uma cultura sólida, e então alcance melhores resultados.
Confira alguns dos benefícios que contratar uma consultoria pode entregar para sua empresa.
1. Redução do turnover
2. Retenção de talentos
3. Desenvolvimento de pessoas
4. Aumento da motivação
5. Definição do culture code (O culture code se trata do “código de cultura” da empresa; ele estabelece quais os valores da cultura organizacional presente na organização).
6. Melhoria do clima organizacional
7. Inovação
Gostou das vantagens?
Abraços
Equipe NIDH
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Transtorno de Personalidade Boderline

O transtorno de personalidade borderline (ou limítrofe) é um transtorno mental caracterizado por comportamentos, humor e relacionamentos instáveis que acabam por causar enorme sofrimento para o paciente. Esse nome pode significar “no limite” ou “na fronteira”, fazendo alusão a como a pessoa se sente com tal doença, ou por ela estar entre os transtornos neuróticos e psicóticos, ou seja, na fronteira entre um e outro.
Apesar de muito confundido com o Transtorno Bipolar, o que difere esses dois transtornos é o tempo que duram as mudanças de humor, no caso do bipolar as mudanças ocorrem em ciclos que podem durar semanas ou meses. Já no borderline podem ocorrer mudanças bruscas na forma como a pessoa enxerga ela mesma ou os outros, sendo muito comum uma mudança de amor para ódio, ou de alegria para tristeza em questão de minutos ou horas, como estados de humor flutuantes.
Por se tratar de uma doença que atinge a personalidade da pessoa, que é o conjunto de pensamentos, comportamentos e sentimentos, acaba por gerar grande mal-estar, sensação de vazio, além de causar grandes desentendimentos nas relações interpessoais.
Outro grande sintoma é o medo do abandono, seguido de sensação de culpa causada pela raiva de si mesmo que surge após suas ações, pois a pessoa com esse transtorno costuma agir e só depois pensar, ao invés de pensar racionalmente e então agir.
Esse transtorno é um dos mais lesivos, podendo levar ao abuso de substâncias, como álcool e drogas, agressões físicas, automutilação e em casos mais graves, suicídio.
Sinais e Sintomas
• Raiva excessiva inapropriada e incompatível com o motivo;
• Ansiedade extrema;
• Sentimento crônico de vazio;
• Intolerância à frustração;
• Medo do abandono;
• Impulsividade intensa que pode levar a atos autodestrutivos como direção perigosa, gasto extremo, vícios em jogos etc;
• Instabilidade persistente nas emoções e/ou autoimagem;
• Relacionamentos instáveis e intensos que alternam entre idealização e desvalorização da pessoa.
Diagnóstico
Não existem exames de sangue ou imagem que diagnosticam esse transtorno, por isso o paciente será analisado por um profissional da saúde mental habilitado que fará o diagnóstico baseado em seus sintomas e histórico.
Tratamento
O tratamento será feito por meio de uma combinação de psicoterapia, para entender melhor o transtorno e aprender a lidar com ele e fármacos receitados pelo psiquiatra, que ajudarão a controlar o humor instável e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Apesar desse transtorno não ter cura, é importante fazer o tratamento para que o bem-estar do paciente aumente devido às pequenas mudanças somadas, como o maior controle dos impulsos, maior tolerância à frustração e relações mais estáveis.
O apoio da família e amigos também é necessário visto que, além de fazer a pessoa se sentir amada, aumenta as chances da continuidade do paciente no tratamento.
(Texto de Alessandra de Moraes)
Abraços
Equipe NIDH
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Feliz dia dos pais

Que nesta data especial, você e toda sua família, tenham um dia repleto de momentos inesquecíveis, marcados pelo amor e união.
Abraço
Equipe NIDH
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